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And the Oscar goes to...



   ... Frank Ferreira!!! Em semana de Oscar, o maior espetáculo do cinema e que move paixões, ódios e milhões de dólares, uma figura histórica da sétima arte brasileira, Frank Ferreira, o fundador do Cineclube Bixiga e do Cineclube Darcy Ribeiro, na Sala Florestan Fernandes, no Casarão da FESPSP, conversou longamente com a  Monitoria sobre a história do movimento dentro da história do cinema. 


 

Frank Ferreira
  “Todos os filmes foram feitos para serem vistos”. Esta é a palavra de ordem do movimento cineclubista brasileiro”, afirma Frank. Mas, o que é esse tal de “cineclubismo”? O movimento cineclubista, que completa seu centenário em 2013, teve origem no país criador do cinema: a França.” O cinema foi inventado na França, é uma coisa deles, eles sentem como deles. E o cineclubismo nasceu, ali com o Cine do Povo, que era uma tentativa, já  naquele momento, do público francês ( nota: Frank refere-se ao lendário Cinema do Povo, uma tentativa de fazer cinema de forma cooperativa, com intuito de promoção educacional e conteúdo social e analítico). “E virou o século, (muito pouco tempo depois de ser inventado) e a produção norte-americana passou a ser hegemônica. Nos primeiros 10 anos depois de 1895, os Estados Unidos importavam filmes da França, da Itália, da Alemanha e da Dinamarca. Os irmãos Lumière eram os maiores exportadores e produtores de filmes do mundo. Mas eles cometiam um erro grave: eles não importavam como Hollywood faz hoje: ela aluga uma cópia do filme.para os cinemas passarem. Eles vendiam o projetor, vendiam a filmadora e vendiam o filme. E faça o que você bem quiser com isso, se você quiser remontar o filme, fazer filmes, fique à vontade. Acabaram dando com os burros n´água. Só não faliram por que eram fabricantes de fimes fotográficos, que também eram utilizados no cinema,  antes de serem produtores.”

Sobre Thomas Alva Edison





 O início do cinema no Brasil

“Em alguns aspectos, o início aqui do Brasil foi parecido com o início nos Estados Unidos. Os primeiros caras que fizeram cinema aqui no Brasil lidavam com outras coisas. Eram bicheiros, eram meio bandidos, e tudo mais, mas tinham grana. Precisavam, inclusive, lavar esse dinheiro. Eles montavam uma sala de cinema e compravam o equipamento dos Lumière. Se você abrir uma história do cinema brasileiro você vai ver que o marco do cinema brasileiro é o irmão do Paschoal Segreto, que era um desses empresários de cinema, voltando de Paris com uma máquina e filme comprados dos Lumière e filmando a Guanabara. É pura lenda, ninguém nunca viu esse filme, não tem nenhuma notícia de jornal que ele tenha sido exibido. Provavelmente ele queimou o filme, por que esse filme não era calibrado, não tinha fotômetro.”

O ponto de vista do público é o ponto de vista do cineclubismo

“Na França o marco é uma exibição em cinema, comercial. Aqui no Brasil o marco está na outra ponta da cadeia produtiva. Segundo estudiosos, como por exemplo o Jean-Claude Bernardet,  isso é significativo, não é por acaso. Nós já tínhamos aqui um público cinematográfico e ninguém pensou nisso. Os historiadores em geral não se preocupavam com isso,  quando surgiu o público cinematográfico brasileiro. Eles se preocupam quando o primeiro filme foi filmado aqui no Brasil. Isso é uma questão ideológica, isso é uma questão diante dos fatos: como é que eu vou contar a história. Eu posso contar a história do ponto de vista dos produtores de Hollywood, posso contar do ponto de vista dos atores, posso contar do ponto de vista do público. Como cineclubista, vou contar do ponto de vista do público.”

 Lumière e as recriações cinematográficas

”Os técnicos brasileiros se formaram filmando pelo país e fazendo enxertos nos filmes dos Lumière que eles tinham comprado com o projetor, que era a filmadora também. Então, tinha lá o filme “Rios do Mundo”. Os técnicos iam filmar o rio Tietê e colocavam esse enxerto no filme dos Lumière. Os Lumière te permitiam isso. Hollywood não. Hollywood te alugava uma cópia  do filme, mesmo que pudesse passar em qualquer projetor, por que isso era possível, mas com cláusulas estritas de que você não podia mexer naquele filme. Era não-editável, como se fosse um arquivo fechado (podia, claro que podia, ele era montado para ser exibido, tinha que emendar os rolinhos, mas ai dele se não emendasse direito, por que os caras tinham um sistema de patentes, e tudo mais, vigente lá nos Estados Unidos, mas reconhecidos aqui no Brasil, por que logo fizeram acordos internacionais nesse sentido, acordos legais.”


O cineclubismo no Brasil

 Em 1928, um gupo de  jovens  brasileiros se reunia para discutir questões teóricas ligadas ao cinema, inclusive a já premente hegemonia norte-americana. Entre eles, Octávio de Faria e Mário Peixoto. Fundam o Chaplin Club e publicam até 1930 a revista sobre cinema O FAN. “Esses caras começaram a defender a realização de filmes brasileiros, a exibição de filmes brasileiros, e leis, uma legislação que garantisse a preferência. Até hoje na França existem leis que regulam o ingresso de filmes estrangeiros.”
  Anos mais tarde, em 1940, jovens estudantes de filosofia na USP, criaram o Clube de Cinema de São Paulo: Decio de Almeida Prado, Antonio Candido e Paulo Emilio Salles Gomes. A iniciativa foi o embrião da Cinemateca Brasileira. “Paulo Emilio, um dos intelectuais mais brilhantes, estava voltando da Europa e montou a Cinemateca. Este último Secretário da Cultura (Emilio Kalil) também começou a carreira dele na Cinemateca, foi um desse meninos aliciados para trabalhar com o Paulo Emilio Salles Gomes.  Na cinemateca tinha um balcão para atender cineclubes e o Felipe Macedo era o encarregado. Foi assim que ele entrou em contato com o movimento. O Paulo trouxe muito forte a concepção de cineclube como uma parte integrante do cinema por que é a organização do público.”

  O movimento cineclubista tomou força na década de 1970 como uma forma de luta contra a ditadura. “A questão democrática ficou muito forte no movimento. A primeira coisa para você lutar contra a ditadura é você ser democrático: você acabar com as normas, os regulamentos, as ordens, os cartorialismos.”

E a censura no cinema?





Frank Ferreira juntou-se à ao movimento na década de 80, com a fundação do Cineclube Bixiga.



  O Cineclube Bixiga, com seus filmes em 35 mm, ao contrário dos seus iguais, que usavam 16 mm, já se diferenciava nesta aspecto. Explica Frank:  “é um compromisso político com o cinema brasileiro. Nós queríamos ser, existia uma proposta, polêmica, de oferecer, para ajudar a combater a hegemonia hollywoodiana, oferecer para os produtores nacionais uma rede de cineclubes que pudesse fazer lançamento dos filmes deles, que eram distribuídos em 35 mm. Só que a distribuidora não pegava para distribuir, ou não distribuía direito ou a rede exibidora não queria exibir por que ela queria exibir o filme que tinha chance de ganhar o Oscar. Hoje o pessoal quer passar O Amor, não quer passar o Som ao Redor, que é um filmaço”


Collor e o fim do cinema brasileiro: cadeias estrangeiras

“Com a abertura (de mercado), o Collor (1990-1995) quase acabou com o cinema brasileiro, chegou perto disso. Começaram a se instalar no país cadeias de exibidores estrangeiros, coisa que não tinha aqui. Esse Cinemark, é tudo capital estrangeiro. E passam filme estrangeiro, por que não interessa passar filme brasileiro, não estão aqui para isso. Eles vieram aqui para vender os filmes lá dos Estados Unidos.”


O movimento cineclubista hoje

“O movimento cineclubista  praticamente morreu nos anos 90, as organizações cineclubistas desapareceram. Em 2004 houve uma tentativa final, com o Antonio Claudino (de Jesus) como presidente do Conselho Nacional (de Cineclubes Brasileiros), que foi reativado. Mas, não adiantou nada. O Conselho tem um caráter representativo, não tem um caráter cartorial. Os cineclubes se filiam se quiserem. Hoje o Antonio Claudino é presidente da Federação Internacional de Cineclubes."

Cinema como processo pedagógico




O Decreto de cota de tela

A Cota de Tela é um instrumento regulatório governamental  que estabelece uma reserva de dias para a exibição de filmes brasileiros em circuito comercial. Foi estabelecida pela primeira vez no Brasil na década de 1930. “Todo ano, a Dilma pára tudo para fazer o decreto de cota de tela. “Como é que foi o desempenho do cinema brasileiro este ano que passou?”, pergunta a Dilma para o Manoel Rangel. Ele responde: foi tanto. Em função desses dados, a Dilma assina um decreto que tem uma linha: Os cinemas terão que passar no ano seguinte tantos dias de fimes nacionais. Esse troço começou com Getúlio Vargas, é coisa da outra ditadura e tinham razões que não eram artísticas: eram de censura mesmo, de fazer a cabeça do brasileiro, coisa de fascista. O Getúlio era ditador, assassino e fascista, apesar do pessoal ficar defendendo ele hoje. Todo ano o presidente, imagina que absurdo, o presidente que deternina (essa cota). É o presidente a deterninar e os cinemas a burlar. São produzidos uns 80 filmes por ano mas não foram para o cinema comercial por que não há lei que obrigue nenhum cinema a passar filme brasileiro. Eles têm que passar tantos dias, mas ninguém diz que eles têm que passar todos os filmes brasileiros. Eles escolhem. De onde? Das grandes distribuidoras. E as distribuidoras pegam dos produtores. Essa cadeia não acontece ao acaso. Já tivemos muitas distribuidoras, hoje temos poucas, e concentradas no eixo Rio-São Paulo, e organicamente ligadas à produtoras ou empresa norte-americanas.”


E assim a conversa com Frank Roy Cintra Ferreira, ou simplesmente Frank Ferreira, vai embora sem hora para terminar. Muito didático e conhecedor do seu ofício, dá uma aula sobre cinema e posicionamento político e convida para o debate: dois sábados por mês, uma excelente sessão com uma interessantíssima discussão com algum convidado. Amanhã, dia 23, é a abertura da programação do semestre com o filme Febre do Rato. Não perca!



O Cineclube Darcy Ribeiro

Do blog de Cineclube

Como tudo começou:

Eliane Caffé debate seu filme Narradores de Javé em 2012
É iniciativa de estudantes da Escola de Sociologia e Política de São Paulo (ESP), que se conscientizaram das possibilidades do cinema como recurso de pesquisa e meio de expressão — além de entretenimento de qualidade — e do cineclubismo como forma específica de organização do público.

Em outubro de 2005, decidimos pela denominação CINECLUBE DARCY RIBEIRO. Nada mais justo: o grande antropólogo — que nasceu em 1922 (em Montes Claros, MG) e morreu em 1997 —, formou-se em Antropologia em São Paulo, na ESP, e, em 1962, criou a Universidade de Brasília, da qual foi o primeiro reitor e onde instalou, naquele mesmo ano, o primeiro curso superior de Cinema do Brasil.

Ao longo de cinco anos de atividades, juntaram-se a nós colegas da Biblioteconomia, da Administração e até de outras universidades, bem como pessoas da comunidade da Vila Buarque. E a partir deste semestre, comparecer aos nossos debates pode valer até 20 horas de atividades complementares reconhecidas pela FESPSP. 


Confira a programação do Cineclube Darcy Ribeiro para este semestre:

Abertura: 23 de fevereiro – Sábado, 13h com a exibição do filme “A Febre do Rato”.
Local: Sala Florestan Fernandes (rua General Jardim, 522, Casarão da FESPSP)



"FEBRE DO RATO é, sem dúvida, o mais belo filme de Assis. Extremamente poético, usa os versos de seu roteirista Hilton Lacerda e transpira poesia nos quadros cuidadosamente fotografados em preto e branco por Walter Carvalho. O elenco é primoroso, encabeçado por um inspiradíssimo Irandhir Santos, que assume a alma de o filme e dá um show de interpretação, permanecendo com os espectadores muito tempo depois do filme ser visto" (Cecília Barroso, no site "Cenas de cinema", em 24 de junho de 2012).
FEBRE DO RATO (Cláudio Assis, 2011, Brasil, 110 min)
Direção: Cláudio Assis. Roteiro: Hilton Lacerda. Fotografia: Walter Carvalho. Montagem: Karen Harley. Música: Jorge du Peixe. Elenco: Irandhir Santos, Nanda Costa, Matheus Nachtergaele, Juliano Cazarré, Conceição Camaroti, Maria Gladys, Angela Leal, Mariana Nunes, Victor Araújo, Hugo Gila, Tânia Granussi e outros


9 de março: HOLY MOTORS ("Holy motors", Leos Carax, 2012, França/Alemanha, 115 min, cor)
O mesmo ator faz onze diferentes personagens, homens e mulheres, ao longo de um único dia e a bordo de uma limusine que as leva de uma situação a outra, percorrendo sem cessar uma Paris magicamente cinematografada.

23 de março: CRASH, ESTRANHOS PRAZERES ("Crash", David Cronenberg, 1996, Canadá/Reino Unido, 100 min, cor)
Personagens em transe, desesperadamente fascinados pela conexão entre o prazer do erotismo e a dor infligida por acidentes automobilísticos. Debatedor já convidado, prof. dr. Luiz Augusto Contador Borges.

6 de abril: BAGATELA (Clara Ramos, 2008, Brasil, 53 min, cor)
A diretora Clara Ramos investiga as consequências de punições excessivas para crimes de menor importância. Debatedores já convidados, Clara Ramos e o prof. dr. Marcos Florindo.

20 de abril: FESTA DE FAMÍLIA ("Festen", Thomas Vinterberg, 1998, Dinam/Suécia, 105 min, cor)
Na comemoração dos 60 anos de Helge, diante de três filhos e numerosos convidados, os dolorosos segredos da corrupção familiar são revelados. Um filme do coletivo Dogma 95.

4 de maio: BARRAVENTO (Glauber Rocha, 1962, Brasil, 78 min, p&b)
O primeiro longa-metragem de Glauber Rocha. Embora datado e produzido em condições muito adversas, é um belo e digno estudo sobre a exploração dos trabalhadores na pesca praieira e do papel da religião, em particular a de matriz africana, nas condições de alienação dos pescadores.

18 de maio: JULIETA DOS ESPÍRITOS ("Giulietta degli espiriti", Federico Fellini, 1965, Itália/França, 137 min, cor)
Um dos mais conhecidos e mais poéticos filmes do diretor italiano, o primeiro em que usou película colorida. Nesta explosão de criatividade cinematográfica, Fellini abandona o cada vez mais débil realismo de suas obras anteriores e, por via da personagem-título, ajusta contas com suas fantasias e seu misticismo.

1º de junho: A LÍNGUA DAS MARIPOSAS ("La lengua de las mariposas", José Luis Cuerda, 1999, Espanha, 96 min, cor)
As primeiras relações afetivas de uma criança em idade escolar, no cenário dos primórdios da Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Debatedora já convidada: profª drª Eliana Asche.

15 de junho: SONATA DE OUTONO ("Höstsonaten", Ingmar Bergman, 1978, França/RFA/Suécia, 99 min, cor)
A carreira como pianista de fama internacional afastara Charlotte das filhas Eva e Helena. No reencontro das três, aos poucos, a natureza conflituosa de sua relação vem à tona, em um ambiente de angústia, ressentimento e frustração.

29 de junho: O SUBSTITUTO ("Detachment", Tony Kaye, 2011, EUA, 97 min)
A composição comovente e realista desta crônica sobre o cotidiano de um professor substituto se apoia na vida de três gerações de pessoas que não encontram seu lugar definitivo na sociedade atual. Debatedor já convidado: prof. Ricardo Streich,

  


Para saber mais sobre a história do movimento cineclubista, visite os sites de Felipe Macedo, o cineclubista mais antigo em atividade:


Comentários

  1. Permitam-me esclarecer pontos em relação aos quais minhas declarações ficaram obscuras ou incompletas.
    1) Depois do período de desorganização da década de 1990, o movimento cineclubista rearticulou-se, a partir de 2004, primeiro sob a presidência do capixaba Antonio Claudino de Jesus (hoje presidente da Federação Internacional de Cineclubes) e depois do gaúcho Luiz Alberto Cassol, atual presidente do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros. Está em preparação a 29ª Jornada Nacional de Cineclubes, que deve ocorrer ainda este ano.
    2) Manoel Rangel é o presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), que deveria acompanhar e regular as atividades cinematográficas no País. Além do decreto da "cota de tela", que é renovado anualmente, não há legislação que dê preferência permanente ao cinema nacional, como em outros países (a França, por exemplo).
    3) Todos os filmes brasileiros de longa metragem produzidos atualmente têm seus custos cobertos quase integralmente por recursos públicos, de forma direta ou indireta, via renúncia fiscal. O movimento cineclubista defende que, depois de alguns poucos anos de carreira "comercial", cópias desses filmes sejam postas às disposição, a custo zero, de entidades sem fins lucrativos (como os cineclubes), escolas, bibliotecas públicas, sindicatos, etc.

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  2. Frank, obrigada novamente por mais estes esclarecimentos. Sua participação é sempre muito rica !

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