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Coluna: Espaço GEEK - "Onde estão os livros da Biblioteca?" Por Aldenira Souza.


E como inovar é sempre necessário, temos mais uma estreia SIM. E com vocês a primeira publicação da Coluna: Espaço Geek com matérias e eventos sobre tecnologias dentro da área de Biblioteconomia e CI. É inegável o quanto o conhecimento das diversas aplicações de TIC’s na área é de suma importância para os profissionais da informação na modernidade, a intenção então, é fomentar um espaço para apresentação de novidades e desafios neste segmento.
E temos a primeira matéria feita pela aluna Aldenira Souza do 5º Semestre/Noturno e membra da Equipe da MC deste ano.

Ah, agradecemos a contribuição do Profº Henrique Ferreira, sem a qual a matéria não seria possível.
Confiram esta super matéria e quem quiser colaborar com essa temática, é só entrar em contato no email da Monitoria Científica: monitorcientificofabci@gmail.com


Durante muito tempo perdurou um mito muito difícil de desmistificar até hoje: o da biblioteca como mero espaço de armazenamento de livros. Consequentemente, o bibliotecário não escapou da imagem caricaturada do profissional fadado a guarda e organização de acervos de documentos impressos.
  
Fonte: Biblioo culturainformacional

Apesar de muitas bibliotecas ainda propagarem esta imagem de meras custodiadoras, tal concepção há tempos é retrograda e antiquada. A própria história nos mostra que é possível sim ir além dos livros. A Biblioteca de Alexandria é um bom exemplo disso. Criada por volta do século III (A.C) foi uma das mais célebres bibliotecas da história e um dos maiores centros do saber da Antiguidade. 

Se assemelhava muito mais com as universidades atuais, eram vários edifícios no espaço. Estudiosos do mundo todo foram convidados para se reunirem naquele local com o propósito de conversarem e de criarem, o que acabou originando num dos primeiros centros de inovação que se tem notícia. (LANKES, 2012). 


E isso foi antes de Cristo. Ou seja, internet como conhecemos hoje, nem em sonho!
Contudo, a biblioteca sob a égide do modelo tradicional cumpriu seu papel e lançou as bases para configuração que temos hoje. Agora, o conceito em voga é o de “biblioteca híbrida”, equipamento cultural que contém não apenas material impresso e magnético, mas também informação digital (em múltiplos formatos: mídias óticas on e off-line, como CD-ROMs e DVDs, terminais para acesso a catálogos, a bancos de dados, documentos eletrônicos, etc.). 


As mudanças contemporâneas provocaram a necessidade da prestação de serviços para além da guarda e preservação de documentos, até mesmo os digitais. Esse contexto teve como gênese o advento e proliferação das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), as quais promoveram a criação de novos hábitos no comportamento informacional dos usuários, de modo que o acesso à informação deixou de estar indissociavelmente ligado aos recursos fornecidos pela biblioteca. 


Isso porque o uso maciço das TIC’s e a internet revolucionaram o acesso à informação. A Web 2.0 ou Web Social tem possibilitado a criação de espaços cada vez mais interativos, nos quais os usuários passam a modificar conteúdos e criar novos ambientes hipertextuais. Cria-se assim, uma aldeia global, um ciberespaço. No qual impera a interatividade dos usuários que fazem uso de diversos recursos com vistas à criação e compartilhamento de informação.  

Nesse sentido, estudos apontam para o uso de ferramentas como Gtalk (que provem serviços de “referência por chat”, onde os usuários podem se comunicar sincronamente com bibliotecários), Streamings Media (caracterizado pela utilização de aplicativos de áudio e vídeo nas páginas das bibliotecas e que têm sido utilizados pelas bibliotecas para disponibilizar tutoriais online mais interativos), Blogs e Wikis que são formas de publicação rápida na Web. Têm-se ainda as Redes Sociais: Facebook, Twiter; o canal de vídeos YouTube, etc., que se tornaram um lugar de reunião comum, para compartilhar identidade, comunicação e ação. Essas novas ferramentas de comunicação permitiriam que bibliotecários e usuários não somente interagissem, mas compartilhassem e transformassem recursos dinamicamente em um meio eletrônico. 


Esse período pós-custodial tem suscitado novos paradigmas, desafios e preocupações. Nesse sentido, entre os dias 07 e 09 de março de 2016, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Diretoria de Desenvolvimento Institucional (DIDES) promoveram em Brasília o “Seminário Internacional Biblioteca do Século XXI” que reuniu especialistas de diversas instituições do país, como também, representantes da Universidade de Coruña, Universidad Complutense de Madrid, Universidad Arturo Prat e Universitat de Barcelona.

Os textos relativos às palestras ministradas no Seminário resultaram na obra: Biblioteca do século XXI: desafios e perspectivas, estruturada em doze capítulos, assinados e revisados por especialistas nacionais e internacionais. Cujo objetivo é promover uma maior difusão e intercâmbio de conhecimento nacional e internacional sobre as principais tendências e aplicações mundiais no contexto da Biblioteconomia e da Ciência da Informação e o uso das TICs nesse contexto.


Nessa esteira, o Professor David Lankes, da Universidade de Syracuse nos Estados Unidos, escreveu em 2012 o livro “Expect More: Demanding Better Libraries for Today’s Complex World” (Expect more: melhores bibliotecas para um mundo complexo), no qual nos convida a refletir sobre como podemos e devemos acreditar no potencial das bibliotecas. 


Fonte: http://ipea.gov.br/ e https://davidlankes.org/


Eventos e obras como os citados anteriormente e tantos outros canais de comunicação que versam sobre a temática aqui abordada, nos mostram que de fato a nova sociedade digital on-line interconectada implica uma série de desafios ao profissional que tem como matéria-prima de trabalho, a informação, dentre esses profissionais, o bibliotecário; mas também, apontam que mudanças nem sempre significam o fim do caminho, mas que podem representar um novo começo. 



Entretanto, a disseminação de forma exponencial da informação não significa necessariamente na transmissão e promoção de conhecimento. Diariamente recebemos uma extraordinária enxurrada de informações. Chegamos ao ponto de não saber ao certo se uma notícia divulgada na internet é verídica ou não. E até mesmo de uma notícia falsa se espalhar com surpreendente velocidade que passa a tomar corpo de veracidade devido à quantidade de visualizações e compartilhamento na rede. Este cenário mostra-nos que ainda há um despreparo para usar as fontes de informação digitais, é preciso habilidades para fazer escolhas críticas, avaliar a pertinência, relevância e confiabilidade da informação. E qual ambiente melhor para lidar com esse emaranhado de dados de maneira a torná-lo compreensível, confiável, se não as bibliotecas?




Fonte: Revista inteligência



Precisamos esquecer estereótipos e caricaturas biblioteconômicas. Não é tão complicado nem caro observar que o espaço da biblioteca e a formação do próprio profissional da informação como o conhecemos organizaram-se e estão evoluindo em função da mundialização da informação. Como afirma Valentim (2017, p. 30), as bibliotecas contemporâneas passaram a serem produtoras de conteúdo, mapeando, selecionando, reunindo, tratando, organizando, gerenciando e disseminando conteúdos gerados pela própria comunidade na qual está inserida. Entre as atividades realizadas, destaca-se a preservação digital que envolve o estabelecimento de uma política ampla, abrangendo desde o armazenamento (qualidade da matriz, capacidade do storage, backup, segurança de dados) até a preservação (upgrade de mídia, upgrade de formato etc.), para que possa garantir de fato o acesso à informação ao longo do tempo para a própria comunidade e, em última instância, à sociedade em geral. 


Se antes, conceitos como Categorizar, Catalogar, Desenvolvimento de Coleções, Indexar, Estudo de Usuário, já faziam parte da área biblioteconômica, atualmente nos deparamos com novas terminologias: Experiência do Usuário (UX), Arquitetura da Informação, Usabilidade e Acessibilidade, User Experience Design, ou UX Design, Big Data, Curadoria Digital, dentre outros. E qual a relação desses termos com a Biblioteconomia?  

Apenas a título de exemplificação (simplista): a Arquitetura da Informação trata-se do ato de organizar, categorizar e disponibilizar informações de forma clara e simplificada, ou seja, é a estruturação de toda a informação disponível em um ambiente informacional para que o usuário possa encontrar fácil e rapidamente o que procura. Para isso, o arquiteto da informação faz uso de hierarquias, taxonomias, categorizações, metadados, etc.


Fonte: Blog do CRB 6

Daí surge à indagação: o que é mesmo que um bibliotecário faz?  Reza a lenda, ou melhor, a literatura da área destaca que foi durante a Antiguidade que surgiu a primeira compilação catalográfica. Seu responsável foi Calímaco de Cirene (294-224), bibliotecário e poeta, criador do primeiro catálogo sistematizado da biblioteca de Alexandria. Isto quer dizer que a preocupação com a organização sistemática da informação com vistas a facilitar seu uso e acesso não é uma preocupação recente, mas que ganhou novas perspectivas e desafios na sociedade contemporânea como também, novas terminologias. 


Hoje o bibliotecário não trabalha somente com documentos físicos ou digitais, podendo atuar em diferentes segmentos, quer seja em centros de informação, centros de pesquisa, empresas, ou em tradicionais bibliotecas.

Antiga Biblioteca de Alexandria
Fonte: Blog Intuição Criativa

Como podemos observar os processos tradicionais presentes na maioria das bibliotecas, como empréstimos e devoluções, ganharam novo enfoque. Há agora a opção de utilização de Terminais de auto-devolução e auto-empréstimo. Este serviço permite ao próprio usuário registrar os empréstimos e as devoluções de materiais, através de equipamentos e software interativo com orientação passo a passo. Tem-se ainda o atendimento online (chat) onde o usuário poderá conversar sobre sugestões de compras, aquisições de bibliografias dos cursos, andamento de pedidos..., diretamente com os responsáveis, por meio da ferramenta virtual MSN, poderá fazê-lo em tempo real, online. 


Tem-se ainda a opção de empréstimo de laptops e leitor de e-books; maior disponibilidade de livros eletrônicos, assim também como áudio-livros; disponibilidade de serviços Mobile, como consulta ao acervo e outros serviços por meio de celular e Iphone.


Não, isso não é nenhuma utopia. Situações como as citadas anteriormente realmente existem. E sim, infelizmente, essa não é uma realidade generalizada. É inegável que ainda há muito para ser feito em relação às bibliotecas atuais, principalmente no que se refere às bibliotecas brasileiras. Algumas, se não, muitas, ainda padecem diante da escassez de recursos tecnológicos, humanos e principalmente, de uma cultura organizacional voltada para a eficiência dos serviços disponibilizados pela biblioteca. Não são poucas as que enfrentam severas dificuldades em se manter firmes diante das transformações que vivenciamos atualmente, porém, nota-se que um dos maiores desafios continua sendo a apropriação da concepção de que esse espaço representa um instrumento de promoção da cidadania, democratização e equidade social por parte do público em geral, inclusive dos próprios bibliotecários. 


Este, mais do que qualquer necessidade de aparatos tecnológicos, continua sendo um dos maiores paradigmas para as nossas bibliotecas. Enquanto todos não se conscientizarem de esta possuir uma responsabilidade social que se inter-relaciona com a geração de conhecimento, que ela pode apoiar a educação formal e informal, ser um espaço de cultura e lazer e de construção da cidadania, não teremos uma atuação transformadora, não usufruiremos de todo seu potencial. 


Isso exige uma nova maneira de pensar e um novo papel a cumprir junto à sociedade, propiciando condições para o acesso, a apropriação e o uso da informação para a construção de conhecimento. Implementar tecnologias que proporcionem eficiência e eficácia aos serviços e produtos informacionais, bem como promover autonomia aos usuários, no que tange ao acesso e à recuperação da informação, à interatividade e ao uso do espaço da biblioteca, devem ser vistos como ações imprescindíveis.


Mas, vamos aos fatos e ao que temos de concreto:
Quanto àqueles mais pessimistas, que cultivam a dúvida quanto ao futuro das bibliotecas, ou até mesmo quanto a sua função social no momento presente, temos excelentes exemplos de projetos inspiradores no Brasil e fora dele. Retiramos da obra Biblioteca do século XXI: desafios e perspectivas, citada anteriormente, alguns casos que veremos a seguir.


Há exemplos típicos – tais como as bibliotecas móveis – e outros ainda mais inovadores – a exemplo das bibliotecas em novos espaços. Esse é o caso da biblioteca no Aeroporto de Schiphol, em Amsterdam; ideia iniciada em 2006 pelas bibliotecas públicas holandesas. Airport Library é inteiramente baseado em self-service. Seus visitantes têm acesso a livros holandeses traduzidos para mais de 29 línguas, música e filmes locais.


Uma das principais áreas em que tem havido uma verdadeira inovação está no empréstimo. A Biblioteca Pública do Reino Unido, Edimburgo Tool Library, é um desses casos. Através do programa Tool Library (Biblioteca de Ferramentas), que fornece aos seus usuários ferramentas de trabalho; a maioria destas doadas por outros usuários. Nesse espaço, a população tem acesso a ferramentas caras que, de outra forma, não poderiam pagar. Complementarmente, o programa desenvolve cursos para melhorar as habilidades dos usuários.


Podemos encontrar ainda bibliotecas apenas no espaço virtual, como é o caso das bibliotecas digitais. Há também a tendência da remodelação do espaço físico da biblioteca. São as bibliotecas como “makerspaces” - espaços usados para as mais diversas atividades, cursos e serviços relacionados à informação, cultura e desenvolvimento de habilidades de pesquisa e uso de novas tecnologias. 


Duas bibliotecas nos Estados Unidos – a Westport Library, em Connecticut, e a Fayetteville Free Library, em Nova York, já tem seus Makerspaces, destinados ao desenvolvimento de projetos que estimulem ideias inovadoras, como oficinas de recuperação de Super Nintendos, aulas de serigrafia e até montagem de maquetes de aviões.
E em relação às bibliotecas brasileiras, tem inovação? Sim, com certeza tem! Neste link do blog da Monitoria Cientifica FaBCI poderemos encontrar situações inspiradoras.
Seminário Tendências Contemporâneas da Biblioteconomia - “Bibliotecário fora da caixinha”



Aos mais positivistas que acreditam que a biblioteca tem uma relação intrica com a cultura e educação, temos duas ótimas dicas:
O Centro Lemann de Empreendedorismo e Inovação Educacional da Universidade de Stanford (EUA), em colaboração com a Universidade Federal de Pernambuco e a Joy Street, estão convidando educadores, pesquisadores, empreendedores e estudantes para contribuir com a coleção “Ludicidade, Jogos Digitais e Gamificação na Aprendizagem: Estratégias para Transformar as Escolas no Brasil”.  Este link traz mais informações.


Sem perder o ritmo, no dia 8 de abril de 2017, em Campinas ocorrerá o 1º Congresso Brasileiro de Tendências e Inovação na Educação, realizado pelo Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE), o Congresso conta com apoio do Porvir. Interessados poderão encontrar mais informações neste link.


Diante de tudo que foi exposto, quando afirmamos que a biblioteca está além dos livros, significa dizer que embora em muitos casos, somente ler sobre um assunto é o suficiente, em outras situações, é necessário praticar e experimentar, explorar e aprender. Precisamos ir além da promoção à leitura. Todos sabem que esta é uma ferramenta crucial para a criação de conhecimento, mas “alguns aprendem lendo, outros vendo, outros fazendo; mas a maioria aprende com a combinação destes verbos. Devemos esperar que as bibliotecas ofereçam todas estas modalidades de aprendizado. Para que isso aconteça, é importante que a biblioteca se permita”. (LANKES, 2012).


E livros, onde ficam nessa história? Alguns já decretaram que eles vão acabar. Caso isso acontecesse realmente, já pararam para pensar a respeito dos escritores? Desaparecerão também?  Ao analisarmos essa situação perceberemos que o que temos é a ressignificação de cada meio de produção: placas de pedra se tornaram papiros, papiros tornaram-se manuscritos, manuscritos em livros e estes em e-books. Assim sendo, independente do suporte, os livros continuarão a existir e uma nova maneira de escrever, de ler e de interagir com as bibliotecas. 


Fonte: Site do R7

As ferramentas que as bibliotecas utilizam para alcançar a sua missão, qualquer tipo de missão, irão mudar. Ferramentas (e novas ferramentas) são instáveis ao longo do tempo. As bibliotecas deverão estar preparadas para essas inevitáveis mudanças. Redimensionando seus espaços, trabalhos, serviços e produtos, visto que, seus usuários estão cada vez mais conhecedores de tecnologias de comunicação de dados e produzindo e compartilhando informações. Logo, se adequar ao novo é realmente indiscutível e primordial para a própria sobrevivência.




Aldenira Souza é graduanda do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação (FESP). Possui graduação em Letras (Licenciatura) pela Universidade Federal da Paraíba (2012) e experiência como professora de Língua Portuguesa. Atualmente é estagiária da biblioteca da Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”. Contato pelo email: niracosta10@gmail.com  


Comentários

  1. Muito interessante o artigo. Parabéns!

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    1. Olá Rafael. Que bom que tenha gostado da matéria. Iremos buscar publicar mais artigos com essa temática!

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